segunda-feira, 8 de abril de 2024

 

Saúde mental e empreendedorismo:

 autora lança livro sobre o tema na UnB

 

Entre os dias 10 e 11 de abril, Fabiana Ratti lança segundo volume de “Café com Freud e Lacan” e fará palestras na Universidade de Brasília

 

Fabiana Ratti, psicóloga e autora de “Café com Freud e Lacan: Liderança e laços afetivos e políticos no cotidiano e no mercado de trabalho”, está lançando um segundo volume com foco em saúde mental e empreendedorismo, intitulado “Café com Freud e Lacan: Liberdade no emprego, autonomia no trabalho e empreendedorismo”. Além disso, a autora irá participar de diversos eventos em Brasília durante o período de lançamento da obra.

 

Com o lançamento do livro, a psicóloga e psicanalista com sua equipe da clínica de Psicanálise UNBEWUSSTE, em parceria com o Club Rotary Anhanguera, dá continuidade ao Movimento pela Saúde Mental Café com Freud e Lacan que começou em setembro de 2023, mês em que o primeiro volume foi lançado.

 


Entre os dias 10 e 11 de abril, a autora estará em Brasília, sendo que, na quarta-feira (10/04) entre 12h e 14h, Ratti irá palestrar e lançar o livro na LEAP (Liga acadêmica de estudos em psicanálise), abordando o tema: Nelson Rodrigues e a dor de existir. O evento  acontece na Universidade de Brasília (UnB), no ICC Sul. Na quinta-feira (11/04) das 12h às 14h, também na UnB, acontece o segundo dia de lançamento e uma palestra trazendo o tema “Depressão nos estudos? Medo de entrar no mercado de trabalho?”.

 


Por fim, ainda no dia 11/04, em Brasília, às 19h, a autora irá palestrar no Colégio Sagrado Coração de Maria, trazendo o tema “Saúde Mental: ansiedade, burnout e depressão": Como lidar? Como tratar? Como evitar?”. A palestra é direcionada para pais, alunos, professores e funcionários. O colégio fica localizado no Conjunto C, SHCGN Sgan 702 Colégio Sagrado Coração de Maria - Asa Norte, DF, CEP: 70710-750.

 

Sobre o segundo livro da coleção “Café com Freud e Lacan”

 

No segundo livro, Fabiana Ratti traz à tona como a saúde mental se relaciona com os dilemas do empreendedorismo, em um momento em que o mercado de trabalho transmite a sensação de que todos são substituíveis. Com a evolução da inteligência artificial, por exemplo, essa sensação aumenta ainda mais.

 

Um estudo publicado em 2024 pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), apontou que cerca de 60% dos postos de trabalho ao redor do mundo podem ser afetados pela inteligência artificial no futuro. A saída possível que a psicanalista aponta e que converge com o que a Psicanálise sempre enfatiza é olhar para a singularidade dentro de cada indivíduo.

 

“Existe o sujeito único, aprofundar-se em seus próprios talentos, habilidades e avançar em capacidades fazem o sujeito único destacar-se e ganhar seu lugar ao sol, porém, os recursos para isso, estão na saúde emocional, no raciocínio e na lógica que incluem o inconsciente”, conta a autora Fabiana Ratti.

 

Além disso, o livro apresenta conceitos que contribuem para criar recursos, táticas e estratégias, com exemplos cotidianos e práticos para serem utilizados por meio de 10 tópicos principais, passando por temas como a liberdade, zona de conforto, satisfação, ego e como o senso comum afeta a nossa noção da realidade.

 

Segundo a autora, o senso comum pode ser um dos responsáveis pela situação atual da saúde mental relacionada ao mercado de trabalho, “se apoiar no senso comum pode acabar gerando uma pobreza de pensamento e iniciativas, que sufoca o aparelho psíquico no cenário em que vivemos, em que a inovação e reflexão são necessárias para evoluir”, finaliza Ratti.

 

Serviço Lançamento “Café com Freud e Lacan: Liberdade no emprego, autonomia no trabalho e empreendedorismo”

 

Data: 10 e 11 de abril de 2024

 

Horário: entre 12h e 14h

 

Local: UnB - Brasília, DF, 70910-900

 

O livro está disponível no site da autora e custa R$55, clicando aqui.

 

Serviço Palestra “Saúde Mental: ansiedade, burnout e depressão. Como lidar? Como tratar? Como evitar?”

 

Data: 11 de abril de 2024 às 19h

 

Sobre a autora Fabiana Ratti

Graduada em psicologia pela Faculdade de Psicologia da PUC em São Paulo, Fabiana Ratti é psicanalista lacaniana e atende em consultório particular desde 1998. Fez sua formação de psicanálise pelo Instituto de Psicanálise Lacaniano e, em 2014, concluiu seu mestrado em psicologia clínica pela PUC-SP. Ao longo dos anos, em paralelo com os estudos, se dedicou à clínica, atendendo e supervisionando instituições do terceiro setor.

Em 2019 formou a Rede de atendimento Psicanalítico Lacaniano - UNBEWUSSTE. Essa Rede dá suporte a algumas instituições e empresas, atendendo pessoas do Brasil todo, online e presencial. Fabiana Ratti oferece aulas de Freud e de Lacan que são vendidas pela plataforma sympla.com.br e tem como diferencial a didática e a simplicidade para falar de conceitos complexos. A Clínica Psicanalítica Unbewusste está abrindo vagas para Formação de Analista com leituras, supervisões, atendimentos e discussões clínicas.

 

quarta-feira, 13 de março de 2024

 MOVIMENTO PELA SAÚDE MENTAL CAFÉ COM FREUD E LACAN 

 

 


Liderança e empreendedorismo: atitudes que incluem o emocional  

 

Neste primeiro quarto de século, chegamos a algumas conclusões que aumentaram o padrão de vida dos seres humanos. Concordamos que os estudos até a universidade, talvez pós, faça grande diferença na vida profissional. Fazer esporte e deixar o sedentarismo também é uma conclusão unânime a sua relevância. Higiene pessoal, incluindo dentária, fez com que as pessoas deixassem de usar dentadura e pudessem desfrutar de seus dentes até tenra idade.

Tudo isso para dizer que, para discutir liderança e empreendedorismo, automaticamente, as pessoas fazem cursos de gestão, desenvolvimento estratégico, planejamento, administração. Entretanto, é preciso incluir, como base para o crescimento, avanços emocionais e psíquicos. Assim como tivemos avanços no esporte, na higiene, na alimentação. O tratamento de saúde mental precisa entrar no circuito obrigatório. 

Para sair de uma posição psíquica de filho para pai ou mãe, por exemplo, não são apenas as atividades cotidianas que mudam. É uma lógica emocional. Uma posição de liderança e administrativa diferente que não passa apenas pelo racional. A pessoa precisa começar a ver por uma nova ótica, um novo poder é estabelecido e suas responsabilidades aumentam muito. A carga emocional é diferente.

Da mesma forma. Sair da posição de estudante para a de estagiário. Ou a de funcionário para especialista, ou coordenador e assim sucessivamente, de gerente a diretor, mudam as funções, as reponsabilidades e o posicionamento do sujeito é outro. E não é uma questão apenas de intelecto, aprendizagem.

Como exemplo, podemos falar de uma professora com experiência que mantém a sala em silêncio, consegue transmitir a matéria, incluir a participação do aluno no momento adequado e aquela substituta que entra desavisada e sem experiência. Ela pode ter até mais estudo do que a anterior, ter se formado em melhores universidades. No entanto, tem aí o diferencial da experiência, a força emocional, a segurança, a visão que ultrapassa a cartesiana.

O mesmo em uma grande empresa. Já ouvi muitos dizerem que perderam o cargo só porque o colega era mais amigo do chefe, fazia mais política e era mais desinibido. E como psicanalista, digo que não era ‘somente’ por isso. Esta é a razão por excelência que a pessoa ganhou o cargo! Pois não adianta ter apenas a parte técnica e não ser ouvido, não ter inserção em seu meio, ter dificuldade nas relações pessoais. O trabalho não caminha.  

Este jogo de cintura, esta forma de saber lidar faz parte do emocional mais desenvolvido. E a grande questão é que todos podem desenvolver. Os recursos estão ai, disponíveis. Mas ainda não existe esta unanimidade de que é condição sine qua non para crescer, fazer esse desenvolvimento emocional.     

Ao pensar em empreendedorismo, o fator emocional cresce exponencialmente. Desde a escolha do que fazer e qual empresa abrir até todo o processo de gerenciar e administrar, não passam apenas pelo burocrático e pela sala de aula. Existem muitas questões emocionais em jogo que são debatidas na Coletânea Café com Freud e Lacan.

No primeiro volume, discutimos liderança e a possibilidade de tornar-se uma pessoa carismática utilizando recursos da psicanálise: laços afetivos e políticos para conseguir falar o que deseja e ser ouvida dentro da instituição. Táticas e estratégias para abrir o inconsciente, e assim, abrir as portas do emocional de colegas, funcionários e líderes afim de posicionar-se e direcionar para o lado desejado. Contamos com o conceito de: tempo lógico inconsciente, fazer semblantes, saber-fazer com suas características, colocar sua impressão digital de forma a ser um profissional único e insubstituível!




O segundo volume é dedicado quase que completamente ao empreendedorismo. Enumeramos, explicamos e articulamos diversos conceitos que podem, e muito, contribuir com a vida emocional do empresário: a inércia e a zona de conforto que faz o ser humano ficar paralisado e não seguir o seu desejo. A sensação de mar aberto e múltiplas opções que existe no mundo empresarial, sem um caminho certo a seguir, o que traz medo e insegurança.

A questão do preço a pagar. Ao escolher algo, perde-se tantas outras possibilidades. Esse é um fator que traz muita insegurança e ansiedade, deixando a pessoa paralisada, sem conseguir investir. Para apostar, ousar, é preciso perder algo, abrir mão e nem sempre a pessoa está disposta. Ou mesmo, não se dá conta de que isso que a está impedindo de crescer.

Entre tantos outros conceitos discutidos, temos aqui as satisfações a curto prazo e os egos. A sociedade está incentivando a satisfação a curto prazo: redes sociais, joguinhos, drogas, bebidas, sexo rápido vindos de contatos com aplicativos; são muitas as oportunidades de satisfações imediatas.

O que é a mais longo prazo está sendo desvalorizado como: leitura, estudo, relacionamentos sérios, são quase motivos de piada... desta forma, como empreender? A pessoa é capaz de passar de 4 a 8 horas por dia em redes sociais vendo nada, mas passar de 4 a 8 horas por dia cuidando da empresa, raciocinando estratégias, falando com profissionais, ah! Muito desgastante! E esperam o retorno imediato. Nem plantou e a pessoa gostaria de colher ontem. Ou seja, impraticável! A realidade que não é somente de satisfações e preenchimento do ego, deixa a pessoa arrasada, triste e sem vontade de continuar. O que fazer?

Pegue seu Café e ótima leitura! Vamos participar do movimento pela saúde mental e aprofundar as questões articulando psicanálise, cotidiano e mundo dos negócios!

Fabiana Ratti, psicóloga e psicanalista.

Organizadora do Movimento pela saúde mental Café com Freud e Lacan.

(11)999558857  - fabianaratti@gmail.com 

www.unbewusste.com   @psicanalistafabianaratti    Fabiana Ratti youtube 

Apoio: Rotary Anhanguera @rcsp_anhanguera / DAG - Cafés @dagcafe



quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Injeção de Irma - Sonho - Declaração de Freud

 


“Sou aquele que quer ser perdoado por ter ousado começar a sarar estes doentes, que até agora não se queria compreender e que se proibia a si mesmo de sarar. Sou aquele que quer ser perdoado por isto. Sou aquele que quer ser culpado por isto, pois se é sempre culpado quando se transgride um limite até então imposto à atividade humana. Quero não ser isto. Em lugar de mim há todos os outro. Sou aí apenas 0 representante deste vasto, vago movimento que é a busca da verdade, onde eu, me apago. Não sou mais nada. Minha ambição foi maior do que eu. A seringa estava suja, sem dúvida. E justamente na medida em que a desejei demais, em que participei desta ação, em que quis ser, eu, o criador, não sou o criador. O criador é alguém maior do que eu. É o meu inconsciente, é esta fala que fala em mim, para além de mim.” Freud

 

Freud se refere ao sonho “Injeção de Irma” (1900) em que ele deseja muito a recuperação de sua paciente, sendo que após 20 anos ele pôde construir a ideia de que existe um para Além. Um sujeito que fala para além do ser racional a que temos acesso. Nesta declaração, Freud coloca sua ambição, seu desejo, sua humanidade. Ao mesmo tempo em que se mostra humilde ao saber que existe algo mais forte que ele. É a lei da vida. É a lógica da psicanálise. Nossa luta para que as pessoas progridam, se recuperem, se curem. Até que ponto elas querem? Precisamos lutar com unhas e dentes para vencer obstáculos, driblar as resistências, levantar os recalques. E...

Aí depende do sujeito do inconsciente. Mas é condição inalienável do analista que ele siga seu mestre e crie alternativas para que o sujeito do inconsciente se sobressaia, trazendo riquezas preciosas que vão substituindo os sintomas desgovernados... por projetos, conquistas e realizações.

Por: Fabiana Ratti, psicanalista 

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Calendário de Estudos 2022

 Leituras comentadas pela Psicanalista Fabiana Ratti - UNBEWUSSTE

Seminário 2 "O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise"




Jacques Lacan - 

Segundas-Feiras das 12h às 13h

Módulo 1 – “O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise"
"Os primeiros Capítulos"

Fevereiro 21, Março 7, 14, 21, 28, Abril 4, 11, 18 e 25

Módulo 2 – Regressões e o sonho da Injeção de Irma
"Do 8º Capítulo  ao 14º” 

Maio 2, 9, 16, 23, 30. Junho 6, 13, 20.

Módulo 3 – A carta Roubada

“Do 15º Capítulos ao 19º"
Agosto 1, 8, 15, 22 e 29. Setembro 5, 12, 19, 26

Módulo 4 – Onde está a linguagem?
"Do 20º Capítulos 24º"

Outubro 5, 12, 19, 26  Novembro 7, 21, 28.

 

 Vendas Sympla.com.br

www.sympla.com.br/psicanalistafabianaratti

Freud - Sextas das 12h às 13h.  Sintoma




"Recordar, repetir e elaborar e o sentido do sintoma
Fevereiro 18 e Março 4, 11, 18, 25.

"Fixação em traumas e os caminhos da formação dos sintomas "
Abril 1, 8, 29, e Maio 6, 13.

"Repressão e a vida sexual dos seres humanos"
Maio 20 e 27 e Junho 3, 10, 24.

"As cinco lições de psicanálise"
Agosto 1, 8, 15, 22, 29 Setembro 2

"A teoria da libido, narcisismo e ansiedade"
Setembro 9, 16, 23, 30 Outubro 7, 14

"Inibição sintoma e angústia"
Outubro 21, 28 e Novembro 4, 11, 18, 25.




Vendas Sympla.com.br
www.sympla.com.br/psicanalistafabianaratti


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

O Gambito da Rainha e a psicanálise de Freud a Lacan: sintoma ou sinthoma?

 

 


O Gambito da Rainha foi uma das séries mais assistidas do ano de 2020!

Baseada no romance de Waltes Teves de 1983, se passa na década de 1950 e 1960 e permite várias idades assistirem. Foi possível ver em família o que ajudou muito a ultrapassar algumas horas de pandemia a qual estávamos confinados. Os personagens trabalham muito bem, em especial a protagonista Anya Taylor-Joy, como Beth.

Entre tantas críticas interessantes, o ponto que posso ressaltar aqui é que existe um potencial psicológico na série que permite ‘comprovar o estudo de Freud’ e ao mesmo tempo enfatizar os estudos posteriores à década de 1970 de Lacan.

A série começa com um drama psicológico entre mãe alcóolatra, possessiva e descompensada. Um pai que não conseguiu barrar os impulsos da mãe, e então a tragédia se deu. Beth ficou órfã e foi para um orfanato. Nesse local, com um embotamento afetivo e compensatoriamente muita inteligência, Beth dedica-se a jogar xadrez com o zelador. Vai evoluindo, se destacando, vai a clubes, começa a ser conhecida. Então, Beth é adotada e sua vida muda. A mãe adotiva, com o tempo, passa a investir em sua carreira, percebendo os ganhos que teria com isso.

O primeiro ponto do nosso debate é que se trata de uma questão bastante freudiana. Um romance familiar bem fraturado, uma infância com inseguranças e medos, a falta de afeto e suporte, gera uma criança e adolescente pouco afetiva e muito racional. Além disso, Beth, desde menina, no orfanato, percebeu que remédios e álcool poderiam levar a uma entorpecência que a livrava da ‘realidade’ e dava uma segurança a mais que não tinha de ‘cara limpa’, dessa maneira entra no mundo dos vícios.

Então a série segue com originalidade num meio que é bastante masculino e Beth vai ganhando


credibilidade e apoio, cavando seu espaço dando exemplo e mostrando a que veio!

Sem entrar em detalhes e tentando não revelar mais do que deveria da obra, num determinado momento há uma bifurcação, como na vida da maioria dos seres humanos: o desejo ou o sintoma? E Beth é magistral em sua escolha! Apontando a direção da última clínica de Lacan. O Sintoma ou o Sinthome? O sintoma ou o desejo, o projeto, a realização da natureza e subjetividade humana?

A posição lacaniana muda de patamar, pois aposta sobretudo na escolha e decisão do sujeito, no ponto de vista como o sujeito pensa e conta sua história, indo para além da vitimização e situação sem saída dependendo de seu nascimento.

 Beth sucumbiu ao gozo do desejo, ao usufruto de sua natureza enxadrista! Um exemplo a todos nós!

Fabiana Ratti, psicanalista lacaniana

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Leituras online Seminário 1 - Escritos Técnicos de Freud

 

Inscrições para o 1º módulo de leitura online do Seminário 1 – Lacan

2as feiras a partir de 22/02.

Neste Seminário Lacan começa a discutir a partir do retorno à leitura de textos de Freud. Ele é bastante clínico e ler sob essa perspectiva, o que parecia nebuloso, ganha uma outra dimensão.

Faremos 8 Módulos com 2 ou 3 textos do Seminário 1 e assim leremos o Seminário ao longo de 2021. A ideia é que Lacan fique acessível a um número maior de pessoas, dessa forma temos valores: inteira e meia. Lacan é acessível e faz uma grande diferença na prática clínica poder contar com seus conceitos. Inscrevam-se. Participem!


https://www.sympla.com.br/psicanalistafabianaratti

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Ser ou não ser psicanalista?

 

Quando um líder de um grupo usa de seu poder para determinar que toda uma classe deve votar numa


mesma pessoa ele está usando de abuso de poder, coerção e rebaixando intelectualmente seus colegas.

Se para participar do grupo dos psicanalistas precisamos ser idênticos, pensar exatamente igual e tomar atitudes semelhantes, ficar apenas no nível da identificação e não passamos para uma relação de objeto...

Construímos uma sociedade narcisista, ditatorial, massificada pelo senso comum ao invés de incentivar uma sociedade pensante, formada por sujeitos que decidem, escolhem e respeitam, de fato, as diferenças.

Sair da identificação para a relação de objeto...

Sair da demanda do Outro para a decisão de sujeito...

Sair do ‘ser amado’ pelo grupo para uma escolha pessoal...

Não é uma tarefa fácil...

Mas é o compromisso inalienável do psicanalista!

Por: Fabiana Ratti, psicanalista

 


 

Psicologia das massas e análise do eu – Freud

A relação de objeto – Seminário IV de Lacan

A ética da psicanálise – Seminário VII de Lacan